[Notícias]Oportunizar a discussão conjunta sobre assuntos no controle de agrotóxicos no Estado foi a pauta da reunião ocorrida na manhã de sexta (26), na sede da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), pela Comissão Estadual de Agrotóxicos formada por órgãos e entidades como Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Agrário (Seagri), Aease, Adema, Secretarias de Saúde do Estado e do Município, Instituto brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Ministério Público Federal, Secretaria de meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), Emdagro, Instituto de Tecnologia e Pesquisa da Universidade Tiradentes, Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA) e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Também foi discutida na reunião a possibilidade de que, cada membro da comissão, busque desenvolver ações e executa-las junto a suas instituições, no intuito de fortalecer a integração dos demais órgãos do estado no controle e combate dos agrotóxicos. “Mais uma preocupação da comissão foi tratar da consolidação do Projeto Preservar, em que todas as secretarias de governo devem se envolver para que a gente possa ampliar as ações de controle dos agrotóxicos em Sergipe, mesmo sendo o Estado referência nacional no combate de agrotóxicos”, afirma Maria Aparecida Andrade, Presidente da Comissão.
“Ficou decidido nessa reunião que as secretarias de governo deverão se reunir no próximo dia 20 de outubro, no auditório da Seagri para estudar ações do Projeto Preservar e apresentar seus resultados à Comissão Estadual de Agrotóxicos”, diz Aparecida.
Ainda para a Presidente, a reunião foi bastante saudável, mesmo tendo fugido um pouco a pauta, uma vez que se esperava estarem presentes na reunião alguns fornecedores de hortaliças para supermercados. “O contato com os fornecedores ficou a cargo da equipe de Vigilância Sanitária do Estado, porém, esse contato não foi feito.”, complementa a presidente.
Segundo a promotora do Ministério Público Federal, Gicelma Nascimento, “a reunião foi muito proveitosa porque se presenciou diversos setores reunidos em prol da erradicação desses agrotóxicos”.
“O MPF, que monitora as ações da comissão e que há cinco anos possui um procedimento para acompanhar a história do agrotóxico, tem interesse em ver como andam os efeitos desses produtos na saúde das pessoas em Sergipe”, afirma a Promotora, manifestando sua preocupação quanto à entrada clandestina dos agrotóxicos no Estado.
Na ocasião, foi apresentado à comissão um estudo feito pela Pesquisadora do Instituto de Tecnologia e Pesquisa da Universidade Tiradentes (ITP/Unit), Ângela Colognesi, sobre os malefícios dos agrotóxicos a saúde humana.
Foto: Carlos Mariz/Asscom Emdagro
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