O Nada
Por vezes me pego encarando o nada, como se alguma coisa estivesse para ser dita, mas nada! Esse mesmo nada, que de nada não tem nada, surpreende-me mesmo quando não há nada para ser dito. E aí eu me toco de que o nada, por mais que não queira dizer nada, tem muita coisa pra dizer do que eu a lhe perguntar.
E na vastidão desse inescrutável nada percebo que sem família eu não sou nada; sem amigos não sou nada; sem paz não sou nada; sem prazer eu não sou nada; sem carinho eu não sou nada; sem fé não sou nada; sem amor eu não sou nada; e que sem Deus eu sou absolutamente um nada.
É nessa hora que me curvo em reverência ao nada por descobrir que de nada sei e de nada compreendo. E me surpreendo em saber que as perguntas não se perdem no nada e as respostas não aparecem do anda. Que de nada adianta vivermos sem ter feito nada e que morreremos levando nada na bagagem, apenas nada. Então respiro fundo e mesmo sem nada mais a dizer e nada mais perguntar, apenas agradeço.
E o nada, na sua simplicidade e envolto no seu profundo silêncio, responde-me:
- POR NADA!
E na vastidão desse inescrutável nada percebo que sem família eu não sou nada; sem amigos não sou nada; sem paz não sou nada; sem prazer eu não sou nada; sem carinho eu não sou nada; sem fé não sou nada; sem amor eu não sou nada; e que sem Deus eu sou absolutamente um nada.
É nessa hora que me curvo em reverência ao nada por descobrir que de nada sei e de nada compreendo. E me surpreendo em saber que as perguntas não se perdem no nada e as respostas não aparecem do anda. Que de nada adianta vivermos sem ter feito nada e que morreremos levando nada na bagagem, apenas nada. Então respiro fundo e mesmo sem nada mais a dizer e nada mais perguntar, apenas agradeço.
E o nada, na sua simplicidade e envolto no seu profundo silêncio, responde-me:
- POR NADA!