A.˙.G.˙.D.˙.G.˙.A.˙.D.˙.U.˙.

M.˙.I.˙.C.˙.T.˙.M.˙.R.˙.

12 de nov. de 2008

Suspensão

Por motivo de força maior, as publicações postadas no blog estarão suspensas temporariamente só retornando, provavelmente, no início de dezembro.

Grato pela compreensão.

Carlos Mariz

3 de nov. de 2008

Emdagro discute Segurança Alimentar e Nutricional

[Notícia]
Encerrou na tarde de hoje (03), no município de Boquim, mais uma oficina sobre Segurança Alimentar e Nutricional, que contou com a participação de 15 técnicos da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro). As oficinas fazem parte do processo de formação técnica e política dos profissionais de assistência técnica dentro da Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (PNATER) desenvolvida pelo Governo Federal em parceria com o Estadual.

A oficina, que se encerra hoje, visa socializar e nivelar aspectos conceituais sobre Segurança Alimentar e Nutricional na perspectiva de cumprir os novos desafios e compromissos da extensão rural com o desenvolvimento rural sustentável, além de melhor operacionalizar a Política Nacional de ATER/PNATER.

Segundo Angélica Freitas, Nutricionista da Emdagro e facilitadora da oficina, o curso encerra o ciclo de oficinas do ano de 2008, sendo retomado a partir de março do próximo ano. “Aqueles cursos que não foram realizados até o dia de hoje (03) serão remarcado para o mês de março do próximo ano”, diz Angélica.

Iniciada em abril deste ano, as treze oficinas do PNATER foram promovidas nos quatros escritórios regionais da Emdagro, chegando a capacitar 150 profissionais de Assistência Técnica e Extensão Rural nos temas como Política de Assistência Técnica e Extensão Rural, Segurança Alimentar e Nutricional, Educação Ambiental e Agroecologia, Metodologias Participativas de Ater, Políticas Públicas e Gestão Social para o desenvolvimento sustentável.

A Engenheira Agrônoma da Emdagro de São Cristóvão, Karine Resende Araújo vê no curso a possibilidade de obter mais conhecimentos com outros setores da empresa. “Segurança Alimentar e nutricional é um tema bem complexo, e minha expectativa é que essa interação com outros técnicos da Emdagro permita eu adquirir mais conhecimentos”, afirma Karine.

Ainda para ela, o curso vai facilitar suas atividades na hora de implementar tais informações na comunidade. “Aqui estão sendo mostradas informações e experiências que podem ser implantadas no meu local de trabalho”, completa a Engenheira.

Na visão de Alberto de Oliveira Lima Filho, Engenheiro Agrônomo do escritório local de Itaporanga D´Ajuda, o curso sobre segurança alimentar e nutricional deu mais consistência às informações que possuía e faz uma observação: “podemos levar essas mensagens ao produtor rural e, assim, contribuir para a segurança alimentar e nutricional das famílias assistidas. Imaginem que, nos dias atuais, o agricultor familiar produz o alimento que pode ser consumido de forma natural e, muitas vezes, vende para depois comprar produtos industrializados nos supermercados, carregados de substâncias químicas prejudiciais à saúde”, diz.
Abeaci dos Santos, articuladora da rede de metodologias participativas da Emdagro, garante que “o resgate das experiências desenvolvidas sobre segurança alimentar e nutricional pelos técnicos da Emdagro é importante porque serão transformadas em propostas de trabalho e sistematizadas de modo a servir de referência para outros municípios”, diz, acrescentando que esse debate em torno da temática é um constante dentro das ações desenvolvidas pela Emdagro.
Foto: Carlos Mariz/Asscom Emdagro

1 de nov. de 2008

Emdagro lança 2ª etapa da campanha

[Notícia]

O Estado de Sergipe vem se destacando no cenário nacional ao completar 13 anos sem ocorrência de febre aftosa, além de possuir o maior índice de bovinos vacinados no Norte e Nordeste do Brasil desde 2007. E para manter o status de zona livre da doença, a Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) inicia, a partir do próximo sábado (1º), a segunda etapa da campanha de vacinação contra febre aftosa/2008.

Ultrapassando a casa de um milhão e vinte e cinco mil bovinos imunizados na 1ª etapa da campanha ocorrida em maio deste ano, o que corresponde a 99% do rebanho sergipano, a Emdagro objetiva chegar, nessa segunda fase, a 100% dos animais vacinados. “A nossa meta é vacinar, além desses um milhão e vinte e cinco mil bovinos, aquele 1% que faltou em maio”, afirma a Diretora de Defesa Animal e Vegetal da Emdagro, Salete Dezem, acrescentando que Sergipe possui pouco mais de 1.040.000 cabeças de gado e 250 mil de ovinos.

Segundo a Diretora, esse ano o Estado voltou a ser novamente reconhecido pela Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) como zona livre da doença, uma posição que é fruto do trabalho desenvolvido pela equipe da defesa sanitária animal da Emdagro. “Esses treze anos sem febre aftosa é decorrência de um trabalho do Governo do Estado, através da defesa sanitária animal, que optou pelo controle e erradicação da doença em Sergipe, e essa situação nos deu reconhecimento internacional”, diz Salete. “Hoje, dentro do nordeste, somente Sergipe e Bahia possuem o status de zonas livres da febre aftosa”, comemora.

O que é a febre aftosa

A febre aftosa é uma doença que acomete os animais de casco bipartido, tais como bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos e suínos. Seus sintomas são: febre alta; surgimento de feridas nas patas, tetas e na boca; passam a babar mais por causa das aftas (que são feridas na boca) e vão ficando cada vez mais magros e fracos.

A contaminação é feita através do contato de um animal doente com outro sadio, da forma de transportar em veículos que não foram desinfetados, pelos objetos das pessoas que tratam dos animais doentes, pelas fezes, urinas, dos alimentos provenientes de animais infectados e, também, pelo ar e pela água.

“Quando o animal é infectado, todos perdem, inclusive o dono. As produções de leite e carne diminuem; as fêmeas começam a abortar seus filhotes e os bezerros correm risco de morrer; os criadores ficam impedidos de comercializar os animais e os alimentos derivados do leite e do animal doente colocam em risco a saúde das pessoas”, alerta Salete Dezem.

Segundo a Diretora, algumas medidas podem ser tomadas de forma a se evitar a doença. “É sempre necessário adquirir animais de boa procedência, exigindo a Guia de Trânsito de Animais (GTA); o animal deve ser vacinado duas vezes por ano (nos meses de maio e novembro) a partir do seu nascimento; a vacina deve ser aplicada por pessoal treinado e; declarar ao Escritório da Emdagro a efetiva vacinação dos animais no mês de campanha”, completa Salete.

A Diretora de Defesa Vegetal adverte ainda que, caso o pecuarista deixe de vacinar seu rebanho, penalidades serão aplicadas para que ele regularize sua situação com a Emdagro. “A partir do dia 10 de dezembro, se faz um levantamento geral no Estado para vê quem deixou de vacinar e essa lista é destinada a Promotoria de cada cidade, que, por sua vez, notificará esses inadimplentes os obrigando a vacinar seus animais e, após isso, se dirigirem à Emdagro que, sob pagamento de uma multa, vão poder declarar”, afirma Salete Dezem.

Situação Atual da Febre Aftosa

A febre aftosa apesar de erradicada em vários países no mundo continua sendo um dos grandes problemas de sanidade de rebanho a ser enfrentado pelos governos da América do Sul.

A perspectiva do Conselho Sul Americano de Luta Contra a febre Aftosa (COSALFA) de erradicação da doença em 2011, foi novamente adiada na reunião internacional realizada em março desse ano, em Porto Alegre. As causas desse adiamento foram à notificação recente de focos da doença no Equador, Venezuela e Bolívia e a dificuldade que esses paises apresentam no serviço de saúde animal. Não esquecendo também o Norte e Nordeste Brasileiro que apresentam Estados com risco desconhecido para febre aftosa e sem estruturação do serviço oficial de sanidade.

O Brasil, com uma população bovina de mais de 200 milhões de cabeças, se destaca como o maior exportador de carne bovina do mundo, participando com 33% do mercado internacional, mantendo comércio com mais de 170 paises. Das exportações brasileiras apenas 35% se destina a União Européia, mercado exigente em sanidade do rebanho e que melhor paga pela carne brasileira. Além disso, o país se destaca também na exportação de carne suína como quarto exportador mundial e primeiro em carne de frango, sendo em ambos referência em qualidade.
Foto: Carlos Mariz/Asscom Emdagro

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