A.˙.G.˙.D.˙.G.˙.A.˙.D.˙.U.˙.

M.˙.I.˙.C.˙.T.˙.M.˙.R.˙.

23 de mar. de 2009

Stand da Emdagro é bastante visitado no Sergipe de Todos

[Notícias]

Realizada na última sexta-feira (20), em Boquim, Sergipe de Todos, programa do Governo do Estado que visa buscar ferramentas e instrumentos que possibilitem a interiorização das ações da administração estadual, contou com a participação da Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Agrário (Seagri) através de sua vinculada a Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), a qual proporcionou o “Balcão do Agricultor”.

No “Balcão do Agricultor”, aproximadamente 350 pessoas visitaram o stand da Emdagro, que ofereceu os serviços de emissão de Guias de Trânsito Animal (GTA) e a Permissão de Trânsito Vegetal (PTV); orientações técnicas sobre viveiro telado; pragas e doenças da citricultura; exposição e degustação de produtos derivados da laranja; inscrição do produtor para o recebimento do fungo beauveria Bassiana, principal responsável pelo controle biológico da ortézia; além da distribuição de mudas frutíferas. “Foram emitidas 40 permissões de trânsito vegetal (PTV), vinte GTA´s, orientações sobre pragas e doenças, frutas exóticas e produção de mudas a 200 pessoas; 300 visitantes degustarem os produtos derivados da laranja; além da distribuição de 200 mudas frutíferas”, afirma Joetônio Ferreira, Gestor do Escritório Local da Emdagro em Boquim.

Para seu José Cruz, produtor do município de Boquim, que aproveitou a ocasião para tirar guias de trânsito animal, afirma que ações como essas buscam facilitar a vida das pessoas. “Vim aqui pra tirar algumas guias e gostei muito da celeridade com que foi emitida, isso é bom porque facilita a vida da gente”, diz ele satisfeito.

Mas o “Balcão do Agricultor” não parou por aí, dona Cleide Passos Silva comerciante da região, não perdeu a oportunidade de comercializar seus produtos caseiros. “Aproveitei a chance para vender tapioca, pé-de-moleque, bolos e biscoitinhos caseiros porque essa é uma grande oportunidade para mostrar meus produtos, uma vez que o stand da Emdagro é um dos mais visitados nesse Sergipe de Todos”, comemora Cleide.

Já Carlos Lima Vieira, produtor rural da região, não esconde a satisfação em mostrar o que aprendeu no curso oferecido pela Emdagro, no dia anterior, sobre as diversas alternativas para a utilização da laranja. “Estou muito satisfeito em mostrar o que eu aprendi no curso, espero que as pessoas, ao degustarem, gostem do bolo que eu fiz”, aposta ele.

Além de agricultores rurais e estudantes, o stand da Emdagro também recebeu a visita da primeira dama do Estado, Eliane Aquino, e do Secretário da Agricultura, Paulo Viana.

19 de mar. de 2009

Emdagro promove ações pelo Dia Mundial da Água

[Notícias]

“Protegendo as águas de Sergipe”, é com esse tema que a Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) promove, ao longo desse mês de março, uma série de eventos alusivos ao Dia Mundial da Água, cujo objetivo é levar aos estudantes, professores e agricultores rurais de 22 municípios sergipanos informações importantes sobre a preservação dos rios, lagoas e represas de água potável.

Essa semana foram programadas palestras em 02 municípios. O primeiro deles, foi realizado no último dia 17, em Cristinápolis, e o segundo está previsto para amanhã (20), às 9 horas, no Clube Recreativo Antônio Carlos Franco em Laranjeiras, onde a programação vai ser aberta pela prefeita de Laranjeiras, Ione Macedo Sobral, sendo em seguida realizada uma palestra sobre “Água: Fonte de Vida”, proferida pelo Secretário de Agricultura do Município de Nossa Senhora do Socorro, Messias Vasconcelos, uma apresentação cultural com o grupo de dança “Terra e Água”, da Escola Estadual Caldas de Socorro e a distribuição de 100 mudas frutíferas aos presentes.

Segundo o gestor do escritório local da Emdagro em Laranjeiras, Edson Cerqueira de Oliveira, a empresa precisa participar ativamente das discussões sobre a água. “Nós precisamos nos debruçar sobre o tema de forma pró-ativa, através de ações concretas”, diz Edson, acrescentando ser imprescindível priorizar, nas atividades de rotina, espaços para reflexão sobre a condição atual dos recursos hídricos nas comunidades alvos do trabalho de assistência técnica e extensão rural, de forma a discutir junto à população alternativas, soluções e parcerias para o enfrentamento e superação dos problemas detectados”.

Em Boquim, as palestras estão previstas para os dias 25 e 27; em Pedrinhas (24 e 26); no dia 20 Riachão do Dantas; nos dias 20,24 e 26 em Carira; no município de Umbaúba no também no dia 20; em Santa Luzia do Itanhy (20 e 24); e no dia 20em Ribeirópolis.

O Dia da Água

O Dia Mundial da Água foi criado pela Assembléia Geral das Organizações das Nações Unidas (ONU) no dia 22 de fevereiro de 1993, o qual instituiu o dia 22 de março de cada ano data para as comemorações ao dia da água.

A razão pela qual a ONU criou o dia especial destinado a água foi justamente a maneira encontrada de promover na população mundial uma reflexão sobre esse bem tão precioso, através de análise, conscientização e elaboração de medidas práticas para a solução desses problemas.

A ONU estima que cerca de 0,008 %, do total da água do nosso planeta é potável (própria para o consumo), sendo que grande parte das fontes desta água (rios, lagos e represas) esta sendo contaminada, poluída e degradada pela ação predatória do homem, tornando essa situação preocupante, uma vez que poderá faltar, num futuro próximo, água para o consumo de grande parte da população mundial.

11 de mar. de 2009

Intercâmbio promete organizar setor citrícola

[Notícias]

Promover o intercâmbio para demonstrar alternativas que amenizaram as dificuldades enfrentadas pelos agricultores familiares da região citrícola da Bahia, com intuito de agregar valor a sua produção, principalmente de laranja e maracujá, essa foi a proposta da visita realizada ontem (10), no município baiano de Rio Real, pela equipe técnica da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) à Cooperativa Agropecuária do Litoral Norte (Coopealnor).

Para o Diretor de Assistência Técnica e Extensão Rural da Emdagro, Jodemir Freitas, o intercâmbio veio em boa hora, uma vez que Sergipe vem enfrentando questões semelhantes quanto a forma de organização dos pequenos produtores dos municípios citrícola. “Nossa visita à cooperativa foi muito importante, sobretudo pelo momento atual que estamos enfrentando”, afirma ele se referindo às reuniões que vem sendo coordenadas pela Emdagro, no município de Umbaúba, no sentido de solucionar os problemas existentes na citricultura do Estado através da organização dos produtores rurais.

Segundo Jodemir, a Coopealnor é uma cooperativa certificada internacionalmente por produzir e comercializar diretamente seus produtos com os mercados interno e externo. “Lá eles têm o que chamam de mercado justo, uma espécie de acordo entre os agricultores e consumidores europeus, onde estes, ao conhecerem e valorizarem toda a linha de produção da coorperativa, oferecem um preço justo na aquisição de produtos orgânicos da agricultura familiar”, comenta o diretor.

“Eu estou realmente entusiasmado com a forma de organização dos produtores de Rio Real, o modo de operacionalização de sua produção é muito diferente do que estamos acostumados a ver”, conclui Jodemir, acrescentando que irá colocar essas experiências na próxima reunião de citricultores que vai ocorrer no dia 19 deste mês.

Ao final do intercâmbio os técnicos visitaram duas propriedades rurais, que fazem parte da cooperativa, onde são produzidos laranja, maracujá, coco seco e verde, mandioca, feijão e milho.

9 de mar. de 2009

Emdagro homenageia a mulher pelo seu dia

[Notícias]

Promover a valorização da mulher no ambiente de trabalho, esse foi o objetivo do evento ocorrido na última sexta feira (06), na Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, a qual contou com a participação do presidente da Emdagro e de toda a diretoria da Empresa.

Em clima de muita descontração, o dia se iniciou com a feira de talentos femininos, onde as servidoras puderam mostrar suas aptidões nas artes, no bordado, na culinária e na bijuteria, além de poderem comercializar seus produtos com os demais colegas. Ao final do expediente foi oferecido um almoço para as mais de 100 mulheres, entre efetivas e contratadas, como forma de reconhecimento pelo seu importante papel na construção de uma sociedade mais justa e perfeita.

“A feira de talentos femininos foi a melhor forma de mostrar como a mulher desempenha suas funções junto ao homem do campo, com criatividade, persistência e dedicação”, afirma Marielze Lima, chefe da comunicação rural da Emdagro.

Para o Presidente da Empresa, Jefferson Feitosa de Carvalho, a comemoração é o puro reconhecimento das qualidades femininas. “Decidida, trabalhadora e confiante a mulher constrói suas próprias estratégias e vai cumprindo com dignidade e honradez as imposições colocadas pelo destino em seus caminhos, tornando-os de formas conformadas como se fossem simples conseqüências de tudo o que pretende”, contempla ele.

8 de mar. de 2009

Citricultores discutem formas de organização


Discutir a melhor forma de organização, esse foi o objetivo principal da reunião ocorrida na sexta feira dia (06), no município de Umbaúba, entre representantes dos produtores rurais de 14 municípios da região citrícola do Estado e a Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Agrário de (Seagri), através de sua vinculada a Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro).

“A reunião foi altamente produtiva. Foram colocados índices de produção da citricultura, com cada município pontuando as suas peculiaridades, para que fosse possível se medir publicamente, o que tem significado a cultura para a economia do Estado, fazendo confronto com os demais estados do Nordeste”, afirma Jodemir Freitas, Diretor de Assistência Técnica e Extensão Rural da Emdagro, acrescentando que pontos foram discutidos no sentido de facilitar as decisões para a formatação da forma de organização para os citricultores sergipanos.

Dentre outros aspectos, os produtores apresentaram propostas de estímulos a citricultura no Estado, como incentivos fiscais para que as empresas locais possam ampliar suas exportações; que o Estado e municípios subsidiem os insumos agrícolas; campanhas que promovam o consumo da laranja, tanto como suco como in natura em todo território sergipano.

Genivaldo Menezes, vice-prefeito de Boquim e produtor rural, fez uma ampla reflexão quanto ao cenário atual da organização citrícola da região. “Nós precisamos colocar em mente o que realmente nós queremos. Não basta criar mais uma entidade tendo tantas outras desmontadas precisando ser reorganizadas”, diz Genivaldo.

Segundo ele, uma decisão precisa ser tomada uma vez que a fragilidade está justamente na falta de organização por parte dos próprios produtores. “É uma questão de conscientização e de ponto de partida para que outras decisões possam vir a ser discutidas. É preciso que os citricultores tenham um sentido organizacional”, completa Genivaldo.

Ao final ficou acertada uma nova reunião para o mesmo local, no dia 19 próximo, às 9 horas, desta feita com apenas dois representantes de cada município dos 14 que compõem a região citrícola de Sergipe. Na pauta deverá ser definida: a criação de uma nova cooperativa, ou uma Central de Cooperativas, ou ainda, se proceder o fortalecimento das cooperativas existentes em funcionamento.

Foto: Luiz Carlos Moreira

4 de mar. de 2009

Experiências com banco de sementes mudam vida de sertanejo

[Notícias]

História diferente à de Luiz Gonzaga é a de seu Osvaldo Pereira Lima, 56 anos, morador da comunidade Linda Flor, no município de Porto da Folha. Lá, onde vive desde que nasceu, seu Osvaldo trabalhou e constituiu família. Com sua esposa, Dona Maria da Conceição Lima, seus oito filhos e nove netos, seu Osvaldo tem como meio de renda a produção de milho, feijão, uma pequena horta, plantas forrageiras, além da criação de bovinos, ovinos, suínos e galinhas, os quais são desenvolvidos em sua propriedade rural de pouco mais de 21 ha de extensão.

Suas mãos calejadas, que mais parecem uma fotografia reduzida da terra árida e cheia de rachaduras do sertão sergipano, denunciam o quanto é penoso trabalhar na agricultura na região, por conta das dificuldades enfrentadas com o longo período de estiagem, onde a terra apresenta baixos níveis de produtividade, principalmente pela deficiência de nutrientes do solo. “A decadência da nossa produção não está só na falta de chuvas, mas também na falta de nutrientes que possam dar melhores condições às plantas de produzirem’, declara seu Osvaldo.

Conta ele que o apoio que vem recebendo da equipe de assistência técnica e extensão rural da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) tem facilitado o dia a dia na comunidade uma vez as ações desenvolvidas traduzem o compromisso daqueles que fazem a Ater ao dar um novo sentido a vida dos moradores da região. Exemplo disso é o redirecionamento da exploração das culturas através de palestras, campos de demonstração e excussões com produtores, tudo com o objetivo de aumentar a produção das culturas de forma sustentável, tendo como base a ciclagem de nutrientes, principalmente quanto ao uso de esterco animal.

“A participação do pessoal da Emdagro melhorou muito a minha produção. Eles vêm, apresentam novos conhecimentos e tecnologias, nos ensinam práticas que facilitam nosso dia a dia, fazendo com que a gente colha mais e trabalhe menos através da utilização de animais, além do melhoramento do rebanho”, afirma satisfeito o agricultor.

Segundo ele, as experiências vividas permitiram que os produtores da região se organizassem em uma associação e, através dela, implantasse um banco de sementes que vem beneficiando 65 produtores da localidade com a produção coletiva de milho, feijão e mandioca. “O banco de sementes foi que mudou minha vida”, diz, acrescentando que, por conta do programa de banco de sementes, conseguiu ampliar sua propriedade e plantar de tudo um pouco, além de criar animais, viabilizando um maior conforto para ele e sua família.

Organização social

Inserido numa comunidade de aproximadamente 92 famílias, seu Osvaldo Lima, foi uns dos fundadores da Associação de Produtores Rurais da Comunidade de Linda Flor, a qual, atualmente, congrega 65 agricultores. “No princípio, há 20 anos, nós conseguimos juntar outros produtores, os quais contribuíram com 10 kg de sementes de feijão que serviram para darmos início a nossa produção coletiva”, diz Osvaldo.

Para ele, a formação de uma entidade de classe contribui sobremaneira para as conquistas de direitos até então desconhecidos pelo homem do campo. “Quando estamos organizados, como é o caso da nossa associação, as coisas acontecem facilmente porque passamos a tomar conhecimento sobre nossos direitos e cobrá-los às autoridades competentes”, afirma ele, acrescentando que todas as reivindicações feitas foram atendidas, a exemplo da água encanada, iluminação pública, a construção escola estadual e a implantação do programa de saúde da família na comunidade.

Banco de sementes.

O Programa de Bancos de Sementes do Governo do Estado é executado pela Secretaria Estadual de Agricultura e Desenvolvimento Agrário através da Emdagro e tem como objetivo a produção de sementes selecionadas nas comunidades, promovendo aos agricultores familiares sua independência através do acesso de sementes de boa qualidade, em época oportuna e apropriada para o plantio.

No caso da comunidade de Linda Flor, o programa vem sendo desenvolvido com o apoio coletivo dos produtores que, de forma organizada, vende parte da produção de sementes e o dinheiro é reinvestido na aquisição de materiais e equipamentos da própria associação.

“Com esse sistema coletivo nós conseguimos estruturar a associação com compra de terrenos, os quais já somam 62 ha cultivados com milho, feijão e mandioca; equipamentos, como tratores, semeadoras, baldes de armazenamentos, construímos uma casa de farinha, dentre outras coisas”, comemora Osvaldo Lima.

Com o banco de sementes, a associação de Linda Flor pode, dentre outras coisas, assistir aos próprios associados em momentos de baixa produção, como acontece em períodos de longas estiagens, ao emprestar a estes as sementes produzidas coletivamente na condição de serem restituídas com acréscimo de 20%.

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