A.˙.G.˙.D.˙.G.˙.A.˙.D.˙.U.˙.

M.˙.I.˙.C.˙.T.˙.M.˙.R.˙.

9 de dez. de 2008

Reuniões marcam 60 anos de extensão rural no Brasil

Após participarem das comemorações dos 60 anos da extensão rural no Brasil, promovida pela Associação Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer), no período de 03 a 06 de dezembro, em Belo Horizonte (MG), o Presidente da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), Jefferson Feitosa de Carvalho, em companhia do diretor de Assistência Técnica, Jodemir Freitas e da representante da Emdagro na Academia Nacional de Assistência Técnica (Aber), Angélica Freitas, retornaram a Sergipe na tarde de ontem (09), trazendo na bagagem muitas expectativas.

A programação do evento contou com reuniões dos dirigentes da Asbraer, cuja pauta girou em torno da importância da extensão rural na construção da sociedade rural atual. Concomitante ao encontro, outras atividades foram desenvolvidas pela Academia Brasileira de Extensão Rural (Aber) que, em certos momentos, se encontravam com as atividades da Asbraer proporcionando, aos representantes das empresas oficiais de ATER de 25 estados da federação que se fizeram presentes, uma programação riquíssima.

Para o presidente da Emdagro, a homenagem ao extensionista rural é bem merecida. “A Asbraer lançou a campanha em homenagem aos extensionistas rurais, homenagem merecida, pois, nesses 60 anos de existência, a extensão rural rompeu muitos paradigmas”. Diz Jefferson, acrescentando que nesse período de altos e baixos, “percebe-se a urgência em tornar a extensão rural uma política de estado e não uma política de governo, com recursos definidos para assegurar a continuidade dos serviços sem a dependência de convênios”, conclui Feitosa.

Jodemir Freitas, diretor de Ater da Emdagro, não esconde sua satisfação pelo reconhecimento ao profissional que faz extensão rural. “Vimos aqui o reconhecimento da sociedade rural e da classe política pelos resultados apresentados pela extensão rural no Brasil”, comemora Jodemir. Ainda segundo ele, o país tem políticas e ferramentas que permitem planejar as ações para o desenvolvimento rural sustentável. “A agricultura brasileira é referencia mundial e vislumbramos um futuro com mais alimentos e mais qualidade de vida”, prevê o diretor.

Em solenidade na tarde do dia 03, a Aber promoveu um painel intitulado “Extensão Rural: Legado e Novos Desafios”, o qual foi coordenado pelo presidente da ABER, Hur Bem Silva, e contou com a participação dos extensionistas Glauco Olinguer e José Paulo Ribeiro, ambos com relevante atuação na Extensão Rural desde o inicio desse serviço no Brasil. No painel algumas preocupações foram discutidas como o resgate da identidade extensionista; a oferta de pré-serviços de qualidade os quais poderão suprir a deficiência das escolas que não conseguem formar adequadamente os profissionais; dirigir o foco para a natureza, assegurando viabilidade sócio-ambiental; além de garantir aos agricultores suas efetivas participações no planejamento da empresa.

À noite, a Assembléia Legislativa de Minas Gerais realizou uma Reunião Especial em homenagem aos 60 anos da Emater-MG. A empresa é considerada um dos principais instrumentos do Governo do Estado de Minas para a criação e implementação de políticas públicas para o desenvolvimento sustentável. Em seguida, o presidente da Asbraer, José Silva Soares, fez o lançamento do livro "O Jeito Mineiro de Fazer Extensão Rural” que relata a história das transformações da extensão rural em Minas a partir de 2003.

Segundo a representante da Emdagro na Academia Brasileira de Extensão Rural (Aber), Angélica Freitas, “o evento foi muito importante porque foram discutidas algumas bandeiras políticas da Aber: contribuir para resgatar a identidade extensionista, trabalhando o perfil, a formação e a ética desses profissionais; o extensionista que sempre foi preparado para transmitir conhecimentos precisa ser estimulado a produzir conhecimentos e; preservar a cultura e a história da extensão rural no Brasil”, afirma Angélica.
Para ela, em reunião entre a ASBRAER e a ABER, ficaram bastante claras as atribuições de cada entidade. “Ficou bastante explicitado que enquanto a Asbraer é a representação política do sistema, a Academia é uma organização voltada para a construção, promoção e socialização da extensão rural no Brasil”, conclui Angélica Freitas.

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