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M.˙.I.˙.C.˙.T.˙.M.˙.R.˙.

11 de dez. de 2008

Educação sanitária é tema de curso realizado pela Emdagro

[Notícias]

Encerra na tarde de hoje (12), o curso de educação sanitária para 23 médicos veterinários do serviço oficial da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que vem sendo realizado desde segunda-feira (8), no Hotel Parque dos Coqueiros, cuja proposta é apresentar novos métodos que dinamizem as atividades da Empresa junto aos pequenos produtores rurais sergipanos.

O curso trouxe o método SOMA (Sistêmico, Objetivos Claramente definidos, Monitoramento da Evolução das Pessoas, Avaliação Constante e Aperfeiçoamento ao longo do Processo) desenvolvido pelo palestrante e Engenheiro Agrônomo da Superintendência Federal de Agricultura em Goiás, Carlos Albuquerque Lima, que possibilitará aos técnicos da Emdagro quantificar e qualificar as palestras, seminários e cursos educativos ofertados aos produtores rurais que assistem. “Essa metodologia consiste em fazer um levantamento dos conhecimentos iniciais dos agricultores sobre um determinado assunto antes de sua capacitação, estabelecendo assim, um marco zero denominado de pré-teste. Posteriormente, aplica-se um pós-teste para saber se tudo o quanto fora transmitido na palestra atingiu seu objetivo ou não, só assim, após alguns meses, será aplicado um novo pós-teste para identificar o quanto ficou daquela palestra ministrada e, com isso, poder trabalhar as lacunas vazias do conhecimento de cada um dos participantes quanto à importância da prevenção de zoonoses”, comenta Carlos Albuquerque, acrescentando que os profissionais da Emdagro irão desenvolver um bom trabalho. “É a minha esperança”, aposta.

Dividido em dois módulos, o curso tratou da parte teórica e da parte prática, sendo esta última realizada no Assentamento Florestan Fernandes e na Escola Agrotécnica Federal de Sergipe, ambos no município de São Cristóvão, envolvendo aproximadamente 70 alunos entre agricultores, seus familiares e estudantes, onde os resultados foram satisfatórios.

Segundo Salete Dezem, Diretora de Defesa Animal da Emdagro, o curso inicialmente foi ministrado para a equipe de educação sanitária, mas garante que eles servirão de multiplicadores não só aos produtores rurais, como também, aos próprios colegas de outras áreas da empresa. “Esse curso, nós só fizemos para a equipe de educação sanitária porque eles promovem palestras, cursos e seminários em escolas, comunidades rurais e associações, sempre levando ao conhecimento do homem do campo todos aqueles programas em que nós atuamos, seja em febre aftosa, brucelose, tuberculose, raiva, doença de aves, doenças de suínos entre outros”, afirma Salete.

“A partir do momento em que esses profissionais forem qualificados, eles começarão a aplicar essa metodologia no campo”, promete a Diretora.

Para a também palestrante Rosa Maria Antunes, médica veterinária e Coordenadora de Educação Sanitária da Secretaria de Estado da Agricultura do Rio de Janeiro, “o pessoal da Emdagro é bastante entusiasmado, gosta do assunto e acredita que esse trabalho vai dar muito certo”, diz Rosa.

Na opinião da coordenadora de defesa animal da Emdagro, Rita Selene, o método vai facilitar o dia-a-dia dos técnicos. “é um curso bom porque ele vai ampliar a visão de como os técnicos poderão trabalhar com o produtor, uma vez que será feita uma avaliação antes e outra depois da ação educativa”.


Fot: Carlos Mariz / Asscom Emdagro

9 de dez. de 2008

Reuniões marcam 60 anos de extensão rural no Brasil

Após participarem das comemorações dos 60 anos da extensão rural no Brasil, promovida pela Associação Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer), no período de 03 a 06 de dezembro, em Belo Horizonte (MG), o Presidente da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), Jefferson Feitosa de Carvalho, em companhia do diretor de Assistência Técnica, Jodemir Freitas e da representante da Emdagro na Academia Nacional de Assistência Técnica (Aber), Angélica Freitas, retornaram a Sergipe na tarde de ontem (09), trazendo na bagagem muitas expectativas.

A programação do evento contou com reuniões dos dirigentes da Asbraer, cuja pauta girou em torno da importância da extensão rural na construção da sociedade rural atual. Concomitante ao encontro, outras atividades foram desenvolvidas pela Academia Brasileira de Extensão Rural (Aber) que, em certos momentos, se encontravam com as atividades da Asbraer proporcionando, aos representantes das empresas oficiais de ATER de 25 estados da federação que se fizeram presentes, uma programação riquíssima.

Para o presidente da Emdagro, a homenagem ao extensionista rural é bem merecida. “A Asbraer lançou a campanha em homenagem aos extensionistas rurais, homenagem merecida, pois, nesses 60 anos de existência, a extensão rural rompeu muitos paradigmas”. Diz Jefferson, acrescentando que nesse período de altos e baixos, “percebe-se a urgência em tornar a extensão rural uma política de estado e não uma política de governo, com recursos definidos para assegurar a continuidade dos serviços sem a dependência de convênios”, conclui Feitosa.

Jodemir Freitas, diretor de Ater da Emdagro, não esconde sua satisfação pelo reconhecimento ao profissional que faz extensão rural. “Vimos aqui o reconhecimento da sociedade rural e da classe política pelos resultados apresentados pela extensão rural no Brasil”, comemora Jodemir. Ainda segundo ele, o país tem políticas e ferramentas que permitem planejar as ações para o desenvolvimento rural sustentável. “A agricultura brasileira é referencia mundial e vislumbramos um futuro com mais alimentos e mais qualidade de vida”, prevê o diretor.

Em solenidade na tarde do dia 03, a Aber promoveu um painel intitulado “Extensão Rural: Legado e Novos Desafios”, o qual foi coordenado pelo presidente da ABER, Hur Bem Silva, e contou com a participação dos extensionistas Glauco Olinguer e José Paulo Ribeiro, ambos com relevante atuação na Extensão Rural desde o inicio desse serviço no Brasil. No painel algumas preocupações foram discutidas como o resgate da identidade extensionista; a oferta de pré-serviços de qualidade os quais poderão suprir a deficiência das escolas que não conseguem formar adequadamente os profissionais; dirigir o foco para a natureza, assegurando viabilidade sócio-ambiental; além de garantir aos agricultores suas efetivas participações no planejamento da empresa.

À noite, a Assembléia Legislativa de Minas Gerais realizou uma Reunião Especial em homenagem aos 60 anos da Emater-MG. A empresa é considerada um dos principais instrumentos do Governo do Estado de Minas para a criação e implementação de políticas públicas para o desenvolvimento sustentável. Em seguida, o presidente da Asbraer, José Silva Soares, fez o lançamento do livro "O Jeito Mineiro de Fazer Extensão Rural” que relata a história das transformações da extensão rural em Minas a partir de 2003.

Segundo a representante da Emdagro na Academia Brasileira de Extensão Rural (Aber), Angélica Freitas, “o evento foi muito importante porque foram discutidas algumas bandeiras políticas da Aber: contribuir para resgatar a identidade extensionista, trabalhando o perfil, a formação e a ética desses profissionais; o extensionista que sempre foi preparado para transmitir conhecimentos precisa ser estimulado a produzir conhecimentos e; preservar a cultura e a história da extensão rural no Brasil”, afirma Angélica.
Para ela, em reunião entre a ASBRAER e a ABER, ficaram bastante claras as atribuições de cada entidade. “Ficou bastante explicitado que enquanto a Asbraer é a representação política do sistema, a Academia é uma organização voltada para a construção, promoção e socialização da extensão rural no Brasil”, conclui Angélica Freitas.

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